O Leilão A-5 de 2022, realizado nesta sexta-feira (14/10) pela CCEE, contratou 176,8 MW médios de fontes de energia renovável. A fonte fotovoltaica contratou 23,5 MW médios, a R$ 176,28/MWh em média (US$ 33,23/MWh).
No caso das fontes solar e eólica, os contratos fechados têm 15 anos de duração, com início de fornecimento em 2027. As duas fontes foram agrupadas no leilão ofertando o mesmo produto: quantidade, por 15 anos. O preço teto era de R$ 280/MWh. A fonte eólica contratou 51,8 MW médios, a R$ 171,41/MWh em média.
Apenas duas distribuidoras contrataram energia no leilão, a Cemig (82%) e a Celpa (18%).
O leilão A-5 contou com 1.345 projetos fotovoltaicos cadastrados com 55.822 MW de capacidade, representando 67,2% da oferta cadastrada no leilão, que totaliza 2.044 projetos com 83.005 MW.
Segundo avaliação da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a quantidade de energia contratada da fonte solar foi mais do que o dobro da eólica e quase o triplo da biomassa. De acordo com a entidade, a tecnologia fotovoltaica poderia, inclusive, liderar o leilão, se não fosse o “jabuti” da lei da capitalização da Eletrobras, que obrigou a contratação de PCHs a preços-médios de venda 57% mais caros.
Os empreendimentos solares contratados pelo LEN A-5 de 2022 estão localizados na região Sudeste e Nordeste, nos estados de Minas Gerais e Paraíba. Foram arrematadas apenas quatro novas usinas da fonte, totalizando 200 MW de potência e os novos investimentos nesses projetos ultrapassam R$ 822,3 milhões. Mais de 80,7% da energia elétrica que será gerada pelas usinas de Minas Gerais e Paraíba serão destinadas às distribuidoras no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). O restante da energia poderá ser negociado no Ambiente de Contratação Livre (ACL), onde os preços variam normalmente para cima, contribuindo para os resultados econômicos dos projetos
Minas Gerais liderou entre os estados as propostas de projetos fotovoltaicos para o leilão, concentrando oferta de 14.268 MW em 328 projetos. Em seguida estavam Rio Grande do Norte, com 6.158 MW de 142 projetos solares; Bahia, 9.900 MW (250 projetos); Piauí, 7.881 MW (208 projetos); e Ceará, 5.621 (150 projetos).
O leilão estava orginalmente planeado para dia 16 de setembro, mas foi suspenso devido a inconsistências no sistema de gerenciamento de leilões. Não se sinalizava uma demanda muito positiva no leilão, já que o Ministério de Minas e Energia cancelou a realização do leilão A-6, que contrataria energia para suprimento a partir de 2028, a ser realizado no mesmo dia, alegando falta de demanda por parte das distribuidoras.
No último leilão em que participou, o A-4 realizado em maio, a fonte solar negociou 39,8 MW médios, a R$ 178/MWh, em média, partindo de um preço-teto de R$ 225/MWh.
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