Palmeira, no Paraná, terá três usinas de energia solar

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O governador do Paraná Beto Richa reuniu-se na segunda-feira no palácio do Iguaçu com o representante da empresa aeroespacial chinesa, Flora Wei, com o presidente da FAAD Consulting and Planning, Fernando Augusto Filho, e com o prefeito de Palmeira, Edir Havrechaki, para discutir a instalação de três usinas fotovoltaicas no município de Palmeira.

O investimento privado inicial da primeira planta será de 8 milhões de dólares e gerará 200 empregos diretos.

Paraná será o primeiro estado do Brasil a sediar o modelo consórcio de empresas com mini-geração distribuída, onde cada pessoa pode produzir sua própria energia. A energia gerada será vendida para empresas que mostrem interesse e serão distribuídas pela Copel.

Durante a reunião, Richa sublinhou a importância de incentivar este modelo de energia para o meio ambiente e atender a crescente demanda por energia. «É uma empresa que trará desenvolvimento para o município, o que resultará em mais emprego e renda e, principalmente, na geração de energia limpa e sustentável», afirmou.

«A Palmeira será modelo de energia fotovoltaica no Brasil. Essa renda gerada será muito importante para a cidade, aumentando as taxas de desenvolvimento humano e qualidade de vida «, afirmou. O prefeito agradeceu, também, o apoio do Governo do Estado no momento da atração de empresas. «Estamos muito gratos a toda a equipe do governo que dedicou todos os seus esforços para fazer esses investimentos chegarem às cidades», disse ele.

Espera-se que, com a instalação do parque fotovoltaico, o município de Palmeira se torne um ponto de referência em tecnologia e energia limpa.

A primeira instalação será instalada em uma terra de 113 mil metros quadrados produzida pelo município e produzirá até 7,3 megawatts de energia em períodos de 8 a 12 horas de operação. A eletricidade produzida será destinada exclusivamente às indústrias do Paraná. Esta será a primeira planta de um projeto de construção de outros dois, e mais de 2 anos é esperado um investimento de 300 milhões de dólares, com a criação de 450 empregos no final do projeto.

O presidente do FAAD, Fernando Augusto Filho, destacou o apoio do governo do Estado para viabilizar o projeto. «O Paraná é o primeiro Estado no Brasil a receber esse tipo de empreendimento da China dentro do modelo de energia renovável».