Órigo Energia projeta investimentos de R$ 4 bilhões em geração compartilhada até 2024

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A Órigo Energia, energytech pioneira na geração compartilhada de energia no Brasil, anunciou que recebeu investimentos de R$ 460 milhões da norte-americana Augment Infrastructure, gestora de fundos de investimento que atua com foco em energia renovável e infraestrutura sustentável. Com esse aporte, a Augment se torna um dos principais acionistas da companhia, juntamente com outros investidores como TPG ART, MOV Investimentos e Mitsui.

A empresa projeta um capex (capital disponível para investimentos) acumulado R$ 4 bilhões para aplicar até 2024, quando deverá ter uma potência instalada de 1 GWp em suas fazendas solares para atender a mais de 500 mil clientes das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país.

“Esse aporte de capital permite à Órigo mais autonomia para acelerar a construção de fazendas solares, seguir investindo em tecnologia e expandir o serviço para novas geografias, ampliando e democratizando o acesso a um maior número de consumidores à energia solar, que tem vários benefícios, como a preservação dos recursos naturais e a economia na conta de energia elétrica”, comenta o CEO da Órigo Energia, Surya Mendonça.

Atualmente, a empresa já atende mais de 50 mil clientes com uma potência instalada de mais de 150 MWp operacionais a partir das suas fazendas solares nos estados de Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo e tem projeção de chegar ao final deste ano com capacidade instalada de mais de 250 MWp, dobrando sua base de clientes. “Somos os pioneiros no setor com o lançamento da Fazenda Solar em 2017. Em um movimento que destoa do cenário atual de enxugamento de empresas e desaceleração dos investimentos, a Órigo mantém a sua trajetória acelerada de crescimento, sendo que dobraremos nossa capacidade instalada ao longo deste ano, assim como aconteceu em 2021”, conta Mendonça.

Modelo de negócios

A Órigo oferece aos seus clientes cotas de energia solar gerada em seus sistemas de geração solar compartilhada, um dos modelos de geração distribuída no Brasil. Os clientes contratam o serviço on-line e passam a assinar os pacotes de energia solar gerando créditos para descontar nas contas de energia em suas residências ou negócios. Não é necessário investir na aquisição ou na instalação de painéis solares.

Expansão no Ceará

A companhia está expandindo sua atuação com o início da sua operação no Ceará. Embora o número de fazendas solares a serem construídas no estado ainda não esteja definido, a empresa prevê investimentos de R$ 800 milhões em unidades com potência entre 2 MWp e 5 MWp, com potência total de 150 MWp e que devem gerar 500 empregos diretos e 1 mil empregos indiretos na região até 2023.

Atualmente, a Órigo atende mais de 50 mil clientes (entre residências e pequenas e médias empresas) com uma potência instalada de mais de 150 MWp operacionais a partir das suas fazendas solares nos estados de Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo e tem projeção de chegar ao final deste ano com capacidade instalada de mais de 250 MWp, dobrando sua base de clientes.

“Somos os pioneiros no setor com o lançamento da Fazenda Solar em 2017. Temos condições favoráveis para o desenvolvimento da geração distribuída no estado do Ceará e com nossa atividade criaremos empregos, fomentando a economia local e contribuindo para o desenvolvimento do estado e democratização do acesso à energia renovável de baixo impacto”, conta o CEO da companhia, Surya Mendonça.

Agenda  ESG

O modelo da Órigo e a atuação da Augment estão comprometidos com as demandas de ESG (Environmental, Social, and Corporate Governance, ou governança ambiental, social e corporativa). A Órigo estima que sua operação viabilizou a redução de mais de 21 mil toneladas de CO2 de 2017 até maio de 2022, um volume que equivale a 152,3 mil árvores plantadas e uma economia superior a R$ 60,2 milhões na conta de energia elétrica dos seus clientes.

Já a Augment, criada por uma equipe egressa do IFC (International Finance Corporation, grupo ligado ao Banco Mundial) em 2019, tem atenção às demandas de ESG desde o seu início, focando em estratégias de infraestrutura de crescimento sustentável em setores como energia, água e saneamento e infraestrutura de telecomunicações e transporte.

O Investment Fund for Developing Countries (IFU), fundo dinamarquês que investe na Órigo por meio da Augment e que atua com foco em iniciativas que apoiam a transição verde e o desenvolvimento econômico e social em vários países, também está entusiasmado com o investimento. “O IFU realizou diversos investimentos em energia renovável no Brasil e o aporte na Órigo Energia representa o nosso compromisso de apoiar a transição verde no país, pois a empresa tem um modelo de negócios muito inovador para o desenvolvimento do setor de geração compartilhada de energia solar no Brasil e apresenta milestones sólidos em sua jornada”, comenta o CEO do IFU, Torben Huss.