A L8 Energy, que distribui módulos solares flexíveis para aplicações em edifícios e mobiliário urbano, fechou uma parceria público-privada com a cidade de Belo Horizonte (MG). Uma estação de ônibus localizada no campus da UFMG agora é capaz de captar energia solar e gerar o suficiente para custear todas as operações do local. A expectativa é que a estação da UFMG sirva como piloto para que posteriormente ocorra uma adesão nos demais pontos da cidade. Em uma semana de operação foram gerados um total de 177 kWh.
“A prefeitura de Belo Horizonte vem investindo bastante para tornar a cidade cada vez mais sustentável. O objetivo deste convite público é a gente testar o melhor sistema para adequar as estações, nas quais temos algumas limitações, como as suas restrições de arquitetura e também o vandalismo”, afirma Odirley Santos, gerente de administração da BHTrans.

Imagem: L8 Energy
A captação de energia solar na estação da UFMG é feita através de 56 módulos de filme fino, produzidos pela Hanergy e distribuídos no Brasil pela L8 Energy. Essa é a primeira instalação com essa tecnologia realizada pela empresa, que atua na distribuição de sistemas geradores fotovoltaicos. De acordo com o CEO da empresa, Guilherme Nagamine, a L8 mira como clientes diretos são os integradores de sistemas, não os consumidores finais.
Por ser leve – cada módulo de 125W pesa 1,98 kg – e flexível, o módulo de filme fino destrava aplicações que não são possíveis em instalações com módulos comuns. Um exemplo disso são as estruturas que possuem algum tipo de curvatura. Esse tipo de aplicação é comumente chamado de BIPV (Building Integrated Photovoltaics), onde há a integração dos painéis fotovoltaicos com a construção, tornando-a mais sustentável respeitando a forma e função da edificação.
“Esse é um projeto-piloto da cidade de Belo Horizonte e acredito que servirá de exemplo para todo o país”, comenta o engenheiro da L8, Weliton Maia.
Maia ainda lembra que projetos como este são comuns na Europa e na China e a utilização dessa tecnologia no Brasil deve ficar cada vez mais comum e acessível. “Tecnicamente foi um projeto bem interessante. Nós não utilizamos módulos convencionais. O módulo de filme fino é fixado a qualquer superfície por meio de adesivo, o que expande as possibilidades de instalação dos módulos”, disse Roberto da Costa, engenheiro da Solares Energia Fotovoltaica, empresa integradora que fez a instalação do projeto coordenado pela L8.
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