Em estudo conjunto sobre a necessidade de investimentos para expansão de energias renováveis no Brasil, a EPE, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Fórum Econômico Mundial estimaram que serão necessários cerca de US$ 23,2 bilhões de investimento para alcançar o crescimento previsto dos recursos de energia distribuída no Brasil nos próximos 10 anos.
A indústria brasileira de geração distribuída vem crescendo rapidamente desde 2015, impulsionada por regulamentações adequadas (incluindo regulamentações de net metering – compensação de energia), disponibilidade de financiamento e desenvolvimentos tecnológicos, além do incentivo natural à eletricidade redução de custos. De acordo com o regulador brasileiro, Aneel, existem 1.069.576 projetos de geração distribuída em operação, somando 11,5 GW de capacidade instalada, dos quais 98% são fotovoltaicos instalações. Isso representa aproximadamente 6% da capacidade total instalada no Brasil.
A EPE prevê que a capacidade instalada de geração distribuída chegará a 37,2 GW até 2031 sob as últimas mudanças regulatórias introduzidas pela Lei 14.300/2022, o que significaria um aumento de 220% em 10 anos.
Dimensionamento da capacidade de geração distribuída traria múltiplos benefícios para o Brasil, incluindo a redução da quantidade de geração de gás natural e diesel necessária, o que se traduziria em reduções substanciais de emissões de CO2 para o país.
São mais de 10.000 empresas na cadeia de valor da geração distribuída e mais de 5.000 estados e municípios que podem estruturar parcerias público-privadas (PPP) para esses projetos no Brasil. Atualmente, mais de 70 linhas de financiamento estão disponíveis para desenvolvedores e clientes de geração distribuída, de instituições financeiras públicas e privadas.
No entanto, embora o mercado brasileiro seja atraente do ponto de vista financeiro, permanecem obstáculos para uma adoção mais ampla das tecnologias de geração distribuída por todas as partes da sociedade.
Geração distribuída (PV solar)
A análise do contexto brasileiro revelou que os principais riscos que impactam os investimentos em geração distribuída no Brasil são os riscos de desenho de políticas, desenho de mercado, riscos regulatórios e riscos de rede e transmissão. Prevê-se que a implementação da Lei Ordinária 14.300/2022 tenha criado recentemente um arcabouço legal adequado que tornará mais viável e atraente o investimento em diversos modelos de negócios de geração distribuída.
Embora as questões relacionadas à facilidade e duração dos processos de conexão permaneçam, o grupo de trabalho reconheceu que um aumento significativo de projetos de geração distribuída seria melhor suportado pela padronização e escala das boas práticas existentes e modelos de financiamento bem-sucedidos.
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