BRDE apoia acordo entre ENGIE e Copérdia para instalação de usina fotovoltaica

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Copérdia (Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia) e a ENGIE fecham acordo de usina fotovoltaica de 2,06 MW de capacidade e com um investimento de R$ 8,3 milhões.

A cooperativa está localizada em Santo Antônio, em Concórdia (SC), e atualmente é a maior unidade de geração de energia solar fotovoltaica a abastecer o agronegócio em Santa Catarina.  Copérdia passará a gerar energia a partir de fonte limpa e renovável para 90% de suas unidades consumidoras.

Foi em 2017 que a Copérdia iniciou a questão para a implantação da energia solar. Analisaram-se vários projetos e orçamentos e em maio o local da instalação foi escolhido, para então começar a ser realizado através da preparação do terreno e licenciamento ambiental. O presidente da cooperativa, enfatiza as vantagens da usina solar fotovoltaica dizendo que mesmo considerando o importante custo inicial, a manutenção é de baixo custo, a vida útil longa e a fonte energética é o sol. “É uma forma de impulsionar o desenvolvimento da Copérdia através de fonte renovável de energia. Entre as cooperativas do país essa é a maior usina fotovoltaica que funcionará no sistema de geração de energia elétrica distribuída”, finaliza Bordignon.

A Copérdia tem 1200 colaboradores e um faturamento de mais de um bilhão de reais por ano obtidos através de diferentes setores.  Foi fundada há 51 anos e tem cerca de 17 mil associados na região sul do Brasil.

Segundo o presidente da cooperativa, Valdemar Bordignon, “o investimento em uma usina de energia solar se justifica pela demanda que a cooperativa tem de energia, e também por que entendemos que a energia solar é uma energia limpa, que não causa nenhum problema ao meio ambiente e está disponível para ser explorada. Certamente é um marco que dará início a outros projetos de geração de energia para a nossa região”, conclui.

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) financiará o investimento de R$ 8,3 milhões de reais e o prazo de retorno estimado é de sete anos e meio. Rodolfo de Sousa Pinto, presidente da ENGIE Geração Solar Distribuída, ressalta que “Trata-se de um investimento importante que irá impulsionar ainda mais o agronegócio na região sul do país”.  “É mais um exemplo de boa parceria entre a ENGIE, o cliente, a Copérdia, e o agente financiador, o BRDE, na qual todos ganham, principalmente o meio ambiente com a adoção de um modelo de energia limpa e renovável” conclui.