Relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) feito com dados da Agência Internacional de Energia mostra que existem poucos sistemas de armazenamento de energia (SAE) na América Latina e no Caribe. Ele afirma que “a penetração do SAE é baixa na região, mas é possível encontrar projetos em operação”.
Entre eles está a estação elevatória de Rio Grande, na província de Córdoba, Argentina, com 750 MW. Esta é a maior SAE da região, com 35 anos de atuação. No Chile está a usina termossolar Cerro Dominador, recentemente inaugurada com capacidade para armazenar 110 MW em sais fundidos. E vários projetos com baterias de lítio, onde projetos inovadores como o “reservatório virtual” da usina de passagem Alfalfal I também se destacam no Chile e outros projetos que acompanham usinas de geração renováveis e não renováveis.
Também há iniciativas de instalação do SAE nos sistemas de transmissão e distribuição.
Atualmente na Colômbia está aberto um concurso para incorporar uma bateria SAE ao sistema de transmissão nacional para melhorar a qualidade do serviço no norte do país. No Uruguai, o BID, por meio do Laboratório do BID, está apoiando a companhia elétrica UTE na instalação de um piloto de baterias em sistemas de distribuição para melhorar a qualidade do serviço aos usuários e otimizar o uso de energias renováveis variáveis, principalmente eólica.
No nível tecnológico, a América Latina e o Caribe (ALC) também tem a oportunidade de aumentar sua participação na cadeia de valor da fabricação de baterias. Argentina, Bolívia e Chile respondem por cerca de 60% das reservas de lítio identificadas. O BID está apoiando esses três países por meio de assistência técnica. A Bolívia também lançou uma chamada internacional para extrair lítio.
O uso de baterias de chumbo e íon de lítio em microrredes para eletrificação em áreas isoladas é a aplicação mais experiente de instalação de SAE na região. A introdução do SAE para acompanhamento de centrais solares em áreas isoladas e em ilhas tem permitido eliminar ou, pelo menos, reduzir a necessidade de utilização de geradores a diesel. O BID cita exemplos de microrredes na Bolívia, Nicarágua e Suriname, e também há exemplos no Uruguai de seu uso na eletrificação rural.
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