A Shell Energy Brasil, subsidiária da Shell focada em opções de energia renovável e sustentável, e o Governo de Minas Gerais assinaram na segunda-feira um protocolo de intenções que prevê o investimento de aproximadamente 7 bilhões de reais (cerca de 1,5 bilhão de dólares) em energia solar.
Se todas as usinas solares forem construídas, os complexos poderão gerar até 2,1 GW, o suficiente para abastecer uma cidade de 2 milhões de pessoas. As obras devem começar a partir de janeiro do próximo ano, com o primeiro complexo previsto para entrar em operação em janeiro de 2025.
O acordo firmado entre o governo e a multinacional prevê estudos para instalação de usinas solares nas cidades de Corinto, na região central, Arinos e Brasilândia de Minas, na região noroeste, e Janaúba e Várzea da Palma, no norte do Estado. O investimento fortalecerá a posição de liderança nacional de Minas Gerais em geração de energia limpa no país.
A Shell Brasil anunciou no ano passado seus planos para desenvolver usinas solares no Brasil. Em setembro, afirmou que investirá 577 milhões de dólares em energias renováveis no país até 2025, e já anunciou dois acordos com a Gerdau nesse sentido: a Shell Brasil e a siderúrgica criaram uma joint venture para desenvolver 190 MW de energia solar em Brasil; e em fevereiro passado anunciaram mais um projeto fotovoltaico no país, este de 260 MWp.
A Shell Brasil também iniciará a primeira planta de hidrogênio verde do país: é uma planta piloto no Porto do Açu que as duas empresas desenvolverão em conjunto. País. Espera-se que esteja pronto em 2025 com capacidade inicial de 10 MW, podendo chegar a 100 MW.
Zema destacou que a Cemig (Compañía Energética de Minas Gerais S.A., quarta maior empresa de energia do Brasil) planeja investimentos de 22 bilhões de reais na região. Minas Gerais possui atualmente 2,4 GW de capacidade instalada de geração de energia fotovoltaica, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), somando geração centralizada (730 MW) e geração distribuída (1,68 GW). As plantas da Shell sozinhas quase dobram a capacidade instalada no estado hoje.
Isenções fiscais
“Ter potencial para gerar energia renovável ajuda, mas não garante a atração de investimentos”, explica o governo do estado em nota, acrescentando: “A questão fiscal é um fator muito relevante para este setor e, sob a liderança do O governador Romeu Zema, Minas Gerais vem cumprindo seu papel de oferecer condições especiais para que as usinas sejam economicamente viáveis”, disse.
Em novembro de 2021, o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio do Ministério da Fazenda, também concedeu isenção de ICMS nas operações de importação de equipamentos e componentes para geração de energia solar e eólica. A medida garante aos projetos instalados no território mineiro o acesso a bons fornecedores de componentes, além dos já existentes no estado, melhorando a competitividade nesse mercado. A isenção fiscal abrange também a própria produção de energia.
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