O banco Santander une-se ao apoio solar e anunciou ontem uma linha de crédito especial para financiar a compra de equipamentos fotovoltaicos. Os créditos serão concedidos com juros mínimos de 0,99% por 36 meses.
Nos períodos mais altos, a taxa sobe para 1,08% ao mês. Os prazos para os indivíduos são de 48 meses, enquanto que para as empresas chega a 60 meses. Por outro lado, os produtores rurais que utilizam a modalidade CDC Agro Solar terão taxa de 1,12% ao mês, com possibilidade de pagamento em parcelas semestrais de até 48 meses.
Em comparação, a menor taxa aplicada até ontem é de 1,69%, segundo o Santander. O banco estima que, sob as novas condições, serão concedidos financiamentos no valor de R$ 1,8 bilhão até 2021. O Banco de Desenvolvimento da América Latina forneceu uma garantia de US$ 100 milhões, equivalente a R$ 412 milhões.
Outra facilidade da nova linha de crédito para sistemas fotovoltaicos é que eles podem ser contratados nas próprias agências do banco. «Estendemos o foco deste produto, que somente era oferecido pelo nosso financista, ou se os fabricantes e instaladores do equipamento atuassem como intermediários», afirma o superintendente executivo do Santander Brasil, Geraldo Rodrigues Neto.
O contratatado também terá a possibilidade de oferecer garantias adicionais para o empréstimo. Nesse caso, os juros caem para 0,97% ao mês, com um prazo de 60 meses.
Apesar de representar pouco mais de 1% da matriz energética brasileira, a geração de energia elétrica a partir da energia solar é a modalidade que mais cresce no Brasil. Num boletim divulgado neste mês pelo Ministério de Minas e Energia, foi reportado um aumento anual de 577% na capacidade instalada em sistemas fotovoltaicos, que é de 1,6 GW.
Em uma aposta clara com o mercado de geração distribuída, o Santander diz que «praticamente dobrou», nos últimos três anos, o número de sistemas financiados anualmente através de suas linhas. O banco também alega ter financiado 11% das instalações de geração de energia solar naquele período e espera que a participação suba para 16% até 2021.
O Brasil atingiu 300 MW em geração solar distribuída: conforme relatado pela ABSOLAR em julho, o país possui atualmente 32.033 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede que somam um investimento de mais de 2,2 bilhões de reais. Em apenas dois meses, 50 MW foram adicionados.
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