Santa Catarina é vanguarda em instalações fotovoltaicas

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Este ano de 2017, o estado de Santa Catarina, ganha protagonismo no quesito energia solar devido ao Programa Bônus Fotovoltaico que deriva de uma parceria da Celesc com a ENGIE que subsidiou em 60% a aquisição de 1000 sistemas fotovoltaicos por cada residência inscrita.

O Bônus fotovoltaico é uma ação de eficiência energética inédita em território nacional, colocando Santa Catarina na vanguarda da microgeração distribuída de energia”, declarou Cleverson Siewert, presidente da Celesc.

Foram utilizados para a compra dos sistemas de energia solar residencial R$ 13,9 milhões subsidiados pela ANEEL/Celesc. O Programa finalizou antes do previsto, a fase das instalações, e isto foi motivo para estendê-lo a outras 250 residências catarinenses que estavam na lista de espera.

É a maior ação já realizada no país na qual foi lançada em fevereiro e o mais surpreendente é que antes do prazo já havia completado seu objetivo, ou seja, 1000 sistemas fotovoltaicos instalados em menos de um ano. Os equipamentos fotovoltaicos são de 2,6 kWp pagando apenas R$ 6.682,33, isso significa uma redução de 40% do custo de mercado.

Portanto, além de gerar energia própria e colaborar para o uso de energia limpa, os participantes, também comprovam uma redução drásticas na tarifa a pagar passando de R$ 160 por mês para ao redor de R$ 14,65”, afirmou Joice Mara da Cunha, moradora de Florianópolis, possibilitando dessa forma a recuperação do investimento realizado.

E como se isso fosse pouco, ademais desta iniciativa do Programa Bônus Fotovoltaico, outro programa é lançado, somente que agora para indústrias, no mesmo estado catarinense.

O Programa indústria teve, em 48 h, 700 inscritos. Esta iniciativa pretende levar energia solar para as 50 mil indústrias do estado e é uma parceria entre FIESC, ENGIE e WEG junto com os apoiadores CELESC, BRDE e CECRED, tornando assim a viabilidade do programa.

Para que se tenha ideia, FIESC, ENGIE, WEG, SESI/SC, SENAI/SC, IEL e CELESC possuem mais de 40 mil colaboradores, dessa maneira si apenas 10% destes aderem ao programa, seriam operando 40 mil sistemas solar fotovoltaicos novos e segundo informes da ANEEL, atualmente o Brasil conta com tão somente 16 mil sistemas solares ligados à rede elétrica.