Pernambuco terá o maior parque fotovoltaico do Brasil de 1,1 GW

Share

Pernambuco sediará o maior projeto fotovoltaico do Brasil, conforme relatado pelo Governo do Estado. Localizado em São José do Belmonte, a aproximadamente 500 km de Recife, será composto por sete usinas com capacidade instalada para gerar 1,1 GW. Isso irá requerer um investimento de R$ 3,5 bilhões e entrará em operação comercial no início de 2021, embora não se espera que seja em pleno funcionamento até 2022.

O acordo para instalar o projeto em Pernambuco foi assinado pelo governador, Paulo Câmara, e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, com o presidente da empresa hispanobrasileña Solatio Energia, Pedro Vaquer Brunet, e Elvira Damau, membro da companhia, responsável pela parte financeira do complexo.

As obras começarão nos dois primeiros meses de 2021, e espera-se que a fase de construção gere cerca de mil empregos diretos.

De acordo com o governo de Pernambuco, o conjunto de usinas será distribuído em 2.270 hectares, está em linha com o plano de longo prazo do estado, apresentado em 2013, quando o primeiro leilão de energia solar no Brasil ocorreu.

O governador Paulo Câmara ressalta que esse é um investimento importante em um momento difícil, quando ninguém está investindo: «Solatio chega a Pernambuco, gerando emprego e renda. Estamos sempre em diálogo com empresas e investidores, que têm certeza de que nosso estado os ajudará a avançar em seus projetos», acrescentou.

Para Schwambach, a eleição de Pernambuco se deve à preparação do estado para atrair projetos devido aos investimentos em infraestrutura que estão sendo feitos. «Temos buscado ativamente empresas que queiram investir, seja para participar de leilões ou para implementar projetos voltados para o mercado livre. Além disso, desenvolvemos o Atlas Eólico e Solar, um mapeamento feito especificamente para o investidor, que mostra o potencial de Pernambuco em gerar energia por meio de fontes renováveis. Além disso, o governo estadual tem incentivado a geração distribuída», conclui.