A consultoria Greener vê um mercado solar aquecido mesmo em meio aos desafios como aumento dos custos de equipamentos e de financiamento para os projetos. “Especialmente os empreendimentos de geração remota, que vão tentar acelerar, vão promover uma maior demanda. Ao longo de 2023, para se manterem com rentabilidade. Devem representar uma demanda importante de projetos», destaca o diretor da Greener, Marcio Takata.
Os projetos de geração distribuída que mais sentirão os efeitos da Lei 14.300 são aqueles localizados fora da unidade consumidora, na chamada geração remota, que pode também ser compartilhada entre múltiplos consumidores. Essa configuração permite que um sistema instalado em um terreno gere créditos de energia para compensar o consumo em outras unidades, desde que na mesma área de concessão de distribuição de energia e cadastrada sob o mesmo CPF ou CNPJ. É um modelo adequado por exemplo às necessidades de redes de varejos, como farmácias e supermercados, que podem investir em um sistema único para abastecer suas unidades espalhadas em algum território. Um exemplo é a Dasa, que terá 17 usinas de GD solar atendendo 385 unidades de consumo até o final de 2023.
Esses e outros desafios e oportunidades serão explorados com profundidade no Greener Business Summit, evento que acontece na próxima semana, no dias 5, 6 e 7 de julho, em São Paulo. «Vamos falar muito dos fundamentos (regulatório, técnico e financeiro), que influenciarão os investimentos, como preço, capex, PPAs, as mudanças de regulação«, destaca Takata.
Ele lista entre os fatores que podem impulsionar o crescimento da GD nos próximos anos, os sucessivos aumentos da tarifa regulada. E também fatores que pesam contra, como a perda de poder de compra do consumidor, enquanto os preços dos equipamentos crescem, assim como os custos do financiamento.
“Ao mesmo tempo, os projetos solares, tanto na geração distribuída quanto no mercado livre e autoprodução, são uma alternativa para diminuir os custos com a tarifa de energia, o que faz com que a gente acredite na continuidade do crescimento do mercado», diz Takata. O primeiro trimestre, aponta, já indica um crescimento importante na importação de equipamentos – foram 5,2 GW em módulos e 3 GW em inversores. De acordo com Takata, o segundo trimestre, prestes a fechar, é que poderá refletir e ajudar a medir os impactos do aumento das taxas de juros.
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