Indústria de Rações Geraleite de Minas Gerais investe em Energia Solar

Share

A Indústria de Rações Geraleite, de São Gotardo, na região do Alto Paranaíba, Minas Gerais, depois de muita pesquisa, está inaugurando sua própria usina fotovoltaica com projeto e instalação da ENGIE.

O administrador Frederico Prados Lima conta: “Pesquisamos diferentes opções de sistemas e recebemos mais de uma dezena de propostas de fornecedores até nos decidirmos pela ENGIE, em função não somente das condições oferecidas, mas também porque conhecemos de perto a eficiência de um sistema instalado pela empresa no Max Min Clube, em Montes Claros, Norte do estado. E, como dizem, mineiro precisa ver para crer, né”. E conclui: “A produção própria de energia fotovoltaica da indústria irá limitar-se a 65%, pois já possuímos outro tipo de fornecimento por demanda contratada, então nesse momento optamos por manter nesse patamar”.

São 794 módulos de 275Wp que ocupam uma área de instalação de 1.428 metros quadrados e capacidade de geração aproximada de 218 kWp. O prazo estimado para o retorno do investimento é de 3,7 anos e a economia esperada é de 135 mil reais por ano na fatura de energia elétrica da empresa totalizando mais de 3,3 milhões de reais ao longo do tempo de vida do sistema.

Toda a família do proprietário da fábrica de rações, Osanan Pereira Caixeta, interessou-se pelas vantagens oferecidas pela energia solar fotovoltaica e por isso está sendo instalada energia solar em suas fazendas produtoras de leite.

Além dele, mais dois irmãos e um primo também já encomendaram as suas usinas fotovoltaicas à ENGIE que, juntas, deverão proporcionar economia de cerca de 300 mil reais nas fazendas do grupo de familiares já no primeiro ano.

Na fazenda de Osanan, no município de Rio Parnaíba, a usina já está em funcionamento, com capacidade de geração maior ainda do que a da indústria: 267,3 kWp, instalados no telhado do galpão em área de 1772 metros quadrados. Na fazenda, a estimativa é de que a produção própria de energia reduza em 85% os custos, com economia de mais de 300 mil reais ao ano.

Lima explica: “As recentes inovações no manejo do gado leiteiro, com a adoção de um sistema de criação em confinamento no qual as vacas ficam alojadas em galpões, fez com que a produção leiteira demandasse muito mais energia elétrica nos equipamentos de ventilação”. “Assim, a energia solar fotovoltaica tem se apresentado como uma excelente alternativa também para os produtores rurais pois, depois de quitado o investimento, o produtor passa a dispor de energia a um baixíssimo custo de manutenção”, conclui.

O diretor da ENGIE, Rodrigo Kimura, também opina sobre a iniciativa dos produtores rurais: “De fato, os altos índices de irradiação da região tornam os investimentos especialmente atrativos para os produtores rurais, que contam com um payback médio de cerca de três anos”. “Além disso, os produtores contam com o espaço disponível nas próprias estruturas dos galpões, facilitando a instalação e diminuindo ainda mais os custos”, exemplifica.

 

Fonte: Marli Henicka- Fábrica de Comunicações