Em nota, a ABGD afirma que com essa marca de 14 GW, capacidade suficiente para abastecer cerca de 7 milhões de residências, ou seja, 28 milhões de pessoas, a geração distribuída equivale à mesma capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu, em operação no país, responsável por cerca de 10% da energia consumida no Brasil.
O presidente da associação, Guilherme Chrispim, declarou a esse respeito: “é um marco para a geração distribuída. A Itaipu levou aproximadamente 10 anos desde o início de sua construção, em 1974, até a operação da primeira turbina, em 1984, e teve cerca de 40 mil pessoas trabalhando para realizar as obras. A geração própria de energia levou os mesmos 10 anos para atingir a capacidade de Itaipu e também fornece energia limpa e renovável para o Brasil”.
“A geração distribuída, no entanto – destacou -, conta com mais de 1,3 milhão de unidades geradoras de energia, distribuídas por praticamente todos os municípios do país, e hoje emprega mais de 400 mil pessoas nas diferentes fases da cadeia”.
É notável que o setor passou de 13 GW para 14 GW de capacidade instalada em apenas 38 dias, «o crescimento mais rápido já registrado», dizem da ABGD.
Segundo Chrispim, “2022 é o ano da autogeração de energia no Brasil, como já estava planejado, pois estamos presenciando uma aceleração sem precedentes nesse segmento. Neste ritmo, devemos atingir cerca de 16 GW em dezembro e alcançar novas Itaipús nos próximos anos”.
A geração distribuída no Brasil tem mais de 1,7 milhão de consumidores; setorialmente, 47,4% correspondem ao consumo residencial, 30,3% ao comercial, 13,4% ao rural e 7% ao industrial.
A fotovoltaica é amplamente a líder entre as fontes de sistemas de mini e microgeração, com 98,3% do total. Seguem biomassa e biogás, 1% cada; geração hidrelétrica, 0,5%; e eólica, 0,1%.
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