Fotovoltaico com armazenamento para o exército brasileiro

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No início deste mês, foi realizada a cerimônia de inauguração da usina fotovoltaica no 5º Pelotão Especial de Fronteira, localizado em Auaris (estado de Roraima, RR), no âmbito da Operação Auaris II.

A usina fornecerá a eletricidade necessária para o 5º Pelotão do Comando de Fronteira de Roraima / 7º Batalhão de Infantaria de Selva, subordinado à 1ª Brigada de Infantaria de Selva. Até agora, o 5º PEF / Auaris dependia do transporte aéreo de diesel para abastecer seus geradores, o que tornava a geração de energia mais cara e mais instável e poluente.

O projeto foi desenvolvido pelo 6º Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), com acoplamento em corrente alternada. Possui sistema modular de armazenamento de energia, com 198 kW de potência instalada e capacidade de 248,4 kWh.

A Marinha do Brasil já utiliza a energia solar para suprir seu próprio consumo de eletricidade: a Agência Portuária de Tramandaí, localizada no litoral norte do Rio Grande do Sul, instalou um total de 74 painéis fotovoltaicos com capacidade de geração de 20 kW para autoconsumo, o que significa uma economia de até 95% no consumo de energia elétrica.

O Brasil não é o único país da América Latina a utilizar energia solar em instalações militares: a República Dominicana anunciou em 2019 que instalaria sistemas fotovoltaicos de autoconsumo em mais de 70 quartéis militares na área de fronteira, além de outros destacamentos e bases do Exército , Marinha e Força Aérea; e o Uruguai também conta com uma usina fotovoltaica de 40 kW na 5ª Divisão de Infantaria Lagerenza, no Chaco Paraguaio, que beneficia cerca de 2.900 pessoas.