A desenvolvedora brasileira de projetos de infra-estrutura e energia Interalli Group anunciou ter obtido permissão para a construção do Complexo Fotovoltaico Marangatu, uma usina de energia solar de 560 MW perto da cidade de Brasileira, no estado do Piauí, no nordeste do país. A aprovação foi concedida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Piauí.
A empresa disse que a usina solar, que se tornará a maior instalação fotovoltaica do país, será dividida em 18 unidades com capacidade de 30 MW cada.
«A usina Marangatu será instalada em uma área com altos níveis de radiação solar e ajudará a atender a crescente demanda por energia no país», disse o diretor da Interalli Group, Fabrício Slavieiro Fumagalli. “O trabalho na planta deve começar no segundo trimestre deste ano”, acrescentou.
Não está claro se o projeto irá competir em futuros leilões de energia renovável ou vender energia através de um PPA privado, um segmento de negócio que tem recebido mais atenção ultimamente como resultado da assinatura dos primeiros contratos, como o PPA obtido pela portuguesa EDP em setembro.
PPA corporativos
Rodrigo Sauaia, presidente da ABSOLAR, confirmou recentemente a crescente popularidade dos PPAs corporativos para energia solar em larga escala. Em entrevista à pv magazine, ele disse que vários projetos fotovoltaicos com PPA de 10 a 20 anos estão sendo desenvolvidos no Brasil.
O fato de as APPs serem a opção preferida para o projeto de Marangatu também pode ser devido à falta de um calendário claro para futuros leilões de energia que incluam a energia solar. O último leilão nacional que incluiu projeto fotovoltaicos foi realizado em abril de 2018.
Piauí agora abriga o projeto Nova Olinda de 292 MW em Ribeira do Piauí, que entrou em operação em setembro de 2017 e foi vendido para a chinesa CGN Energy International Holdings em meados de Janeiro, e também o parque solar São Gonçalo de 475 MW em São Gonçalo do Gurguéia, em construção pela italiana Enel.
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