«A Cemig lança hoje uma nova empresa focada em energia solar e soluções de energia». Com este tuíte, em 8 de outubro, a quarta maior empresa de energia do Brasil anunciou sua incursão no setor fotovoltaico por meio de uma subsidiária dedicada à realização de usinas solares de diferentes tamanhos.
Na terça-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) solicitou por escrito à Cemig esclarecimentos sobre a criação da subsidiária.
“Nos referimos às notícias publicadas em 10/09/2015, no jornal Valor Econômico, seção Empresas, sob o título: Cemig cria subsidiária para operar em geração solar, que contém as seguintes declarações: Cemig planeja investir cerca de R $ 300 milhões até 2020, na construção de usinas solares em Minas Gerais. Os projetos farão parte de uma nova empresa de geração distribuída que ganhou o nome de Cemig S! M e cuja criação foi anunciada ontem em Belo Horizonte. A companhia de energia terá 49% das usinas e o grupo privado Mori Energía, 51%.”
Segundo a CVM, o anúncio da nova empresa acontece antes do que o governo de Minas Gerais, principal acionista da Cemig, torne público um plano de privatização que inclui a venda da Cemig, atualmente controlada pelo Estado.
“Nesse sentido, solicitamos à empresa que expresse a verdade das notícias e, se for o caso, explique os motivos pelos quais o evento relevante não foi comunicado, além de comentar qualquer outra informação que considere importante sobre o assunto. »
Em resposta, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) esclarece ter lançado a marca Cemig S! M, o nome sob o qual operam duas subsidiárias pré-existentes da Cemig GD e Efficientia, da qual a Cemig Geração Distribuida é proprietário 100%. «É importante observar que uma nova empresa não foi criada como resultado da fusão de duas outras empresas do grupo», diz ele.
A empresa acrescentou que são esperadas contribuições de R $ 261,6 milhões para o período de 2019 a 2021, quase todas destinadas à aquisição de ativos já constituídos, principalmente de geração distribuída.
No total, serão 32 usinas solares, nove das quais estarão em operação até o final do ano. As demais no início de 2020. Elas serão instaladas nas regiões norte e noroeste de Minas Gerais, espalhadas por 17 municípios.
A Cemig havia investido anteriormente em energia fotovoltaica por meio de três leilões nos quais contratou 780 MW de capacidade eólica e fotovoltaica desde junho de 2018.
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