Na terça-feira (6/9) o Brasil ultrapassou 185 GW na capacidade de geração centralizada com a entrada de unidades geradoras em quatro usinas de três estados, incluindo duas da fonte fotovoltaica, liberadas para operação comercial pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Desse total em operação, 83,26% correspondem a usinas que geram a partir de fontes renováveis.
Em 2022, até 15 de agosto, e portanto sem incluir as usinas que entraram nesta semana, foram liberados 3,347 GW, sendo que a fonte eólica liderou essa expansão, 1.316 MW, seguida de perto da solar, com 931 MW. Em seguida, usinas a biomassa acrescentaram 575 MW e as termelétricas a combustível fóssil, 333 MW. Por fim, 190 MW da fonte hídrica entraram em operação no período.
A fonte solar representa apenas 3,3% da matriz centralizada, com 6 GW em operação – sem contar os 12,9 GW de geração distribuída. Mas ganha representatividade em termos de potência outorgada – que sinaliza a oferta para expansão do sistema no futuro, com projetos autorizados pela Aneel e aptos a comercializarem energia no mercado cativo ou no mercado livre. A fonte representa quase 25% da potência total outorgada pela Aneel – que inclui os projetos já em operação. De 279,45 GW outorgados, 69,13 GW são da fonte solar.
Usinas hidrelétricas de grande porte ainda representam a maior parte da capacidade instalada, 55,69%. Mas correspondem a 37% da potência total outorgada:

Unidades liberadas
As unidades que começam a operar comercialmente nesta terça-feira demonstram a multiplicidade de fontes e locais característica da geração de energia no Brasil. Em Minas Gerais, estão as usinas solares fotovoltaicas Janaúba 8, na cidade de Janaúba, com 51,45 MW liberados, e Lar do Sol 7, em Pirapora, com 49,5 MW. A usina eólica Quina, em Igaporã/BA, iniciou operação de quatro unidades totalizando 10,8 MW. E a usina Termelétrica Barra Bonita I, no município de Pitanga/PR, teve duas unidades liberadas, totalizando 2,95 MW.
As usinas solares e eólicas também respondem pela maior parte da expansão verificada em agosto, de 650,14 megawatts (MW). Mais da metade (57%) da potência agregada à matriz elétrica no mês provém de usinas solares fotovoltaicas e 220,15 MW (34%), de eólicas. Trata-se da segunda melhor marca do ano, superada apenas pelo mês de julho, no qual entraram em operação 708,78 MW.
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