O Brasil ultrapassou a marca de 5 GW de energia fotovoltaica operacional instalada em grandes usinas e pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos, relata a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Um estudo realizado pela associação indica que o site atraiu mais de R$ 26,8 bilhões (4,76 bilhões de dólares) para o país em novos investimentos privados, gerou cerca de 130.000 empregos e possui aproximadamente 15.000 empresas que atuam nesse mercado.
No setor de geração centralizada, o Brasil possui 2,68 GW de energia instalada em usinas solares fotovoltaicas, o equivalente a 1,5% da matriz elétrica do país. O investimento total planejado até 2025 em relação aos projetos já contratados nos leilões de energia ultrapassa 25,8 bilhões de reais (cerca de 4,585 bilhões de dólares). Em 2019, a fonte foi a mais competitiva entre as fontes renováveis nos dois Novos Leilões de Energia, A-4 e A-6, com preços médios abaixo de US $ 21,00 / MWh.
Consideradas a sétima maior fonte de geração no Brasil, as grandes usinas solares já somam 92 empresas operacionais em nove estados, sendo no Piauí, Ceará, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo e Tocantins. O investimento acumulado até o momento é de cerca de 14.000 milhões de reais (2.487 milhões de dólares).
No caso da geração distribuída, existem 2,42 GW de energia, o que representa 12,8 bilhões de reais (2.274 milhões de dólares) em investimentos realizados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais. Atualmente, essa tecnologia é usada em 99,8% de todas as conexões distribuídas no país. No entanto, embora tenha avançado nos últimos anos, o mercado de geração distribuída no Brasil ainda é muito pequeno, pois possui 84,4 milhões de consumidores de eletricidade e apenas 0,3% o gera a partir do sol.
Para Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da associação, a energia solar terá um papel cada vez mais estratégico na consecução dos objetivos de desenvolvimento econômico do país, especialmente para ajudar na recuperação da economia após a pandemia do Covid-19, «uma vez que é a fonte renovável que gera mais empregos no mundo», disse ele.
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, lembrou que nas crises de 2015 e 2016, o PIB do Brasil era de -3,5% ao ano, mas que o setor solar fotovoltaico cresceu mais de 300% na época e ajudou recuperação econômica. «Agora, após a fase mais aguda da atual pandemia, a energia solar mais uma vez impulsionará a recuperação do Brasil, fazendo parte da solução, tanto para a nossa sociedade quanto para o meio ambiente», afirmou.
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