Brasil lança guia para promover a energia fotovoltaica em prédios públicos municipais

Share

O Ministério de Minas e Energia (MME), em associação com o Governo alemão, publicou um Guia Prático para o desenvolvimento de investimentos em eficiência energética e energia solar fotovoltaica em edifícios públicos destinados a gestores municipais.

Na semana passada, foi lançada a publicação e um ciclo de webinar sobre o assunto, com o objetivo de ensinar com a apresentação de projetos e compartilhar a experiência e o conhecimento adquiridos com projetos reais.

A publicação apresenta os principais aspectos que devem ser considerados na elaboração de projetos bancários de eficiência energética e energia solar fotovoltaica, com ênfase em escolas e hospitais, a fim de promover investimentos sustentáveis no Brasil. O grupo alvo do guia são edifícios municipais, mas informações úteis para a implementação de medidas nos níveis estadual e federal também podem ser encontradas.

O guia também apresenta a preparação passo a passo dos projetos, desde o pré-diagnóstico até a fase de monitoramento das medidas aplicadas. Também esclarece os conceitos fundamentais para o desenvolvimento de projetos no governo municipal e a maneira de apresentar um projeto de financiamento; ensina aos administradores como acessar as principais referências para detalhar os tópicos; e mostra estudos de caso detalhados, projetos já elaborados e / ou executados nos municípios.

Segundo o MME, o consumo de energia em edifícios brasileiros representou 15,3% do consumo total de energia e 52% do consumo de eletricidade em 2019, pelos quais o setor público foi responsável por 16%. A busca por eficiência energética e sustentabilidade em edifícios públicos tem, portanto, um papel fundamental como política pública, tanto como efeito de demonstração quanto como indução de mercado.

O programa Felicity é financiado pela International Climate Protection Initiative (IKI) do Ministério Federal Alemão do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança Nuclear (BMU) e é implementado pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) em colaboração com a Banco Europeu de Investimento (BEI), com o MME como parceiro para sua aplicação no Brasil.