O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco do Brasil se associaram para fornecer «financiamento verde» e anunciarão no dia 26 a primeira fase da cooperação técnica e financeira em três áreas: direitos humanos e risco socioambiental, finanças verdes e medir o impacto econômico, social e ambiental do crédito.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco do Brasil se associaram para fornecer «financiamento verde». Conforme relatado pela entidade em um comunicado de imprensa, a iniciativa busca mobilizar investimentos privados para ações de mitigação e modelos de negócios sustentáveis com pequena pegada de carbono.
No próximo dia 26, as entidades anunciarão a primeira fase da cooperação técnica e financeira em três áreas: direitos humanos e risco socioambiental, financiamento verde e mensuração do impacto econômico, social e ambiental do crédito.
A iniciativa está alinhada ao mandato do BID e à estratégia de negócios do Banco do Brasil e seu Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB, como parte do desafio de desenvolver soluções financeiras e modelos de negócios que promovam a transição para uma economia verde sustentável e inclusive.
A partir de 2017, o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil passou a se chamar Agenda 30 BB, refletindo as premissas da Agenda 2030 global e em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável lançados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015.
Segundo metodologia desenvolvida pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), voltada à mensuração e identificação dos recursos destinados à Economia Verde, em 2017 a carteira de negócios verdes do BB apresentou saldo de R$ 197 bilhões (52,1 milhões de dólares).
Esta carteira inclui operações de empréstimo relacionadas a investimentos e empréstimos para energias renováveis, eficiência energética, construção sustentável, transporte sustentável, turismo sustentável, água, pesca, silvicultura, agricultura sustentável e gestão de resíduos. Áreas sociais, como educação, saúde e desenvolvimento local e regional também fazem parte do portfólio.
«Captamos oportunidades em reflorestamento, infraestrutura urbana, mobilidade, geração de energia descentralizada, eficiência energética e cadeias produtivas sustentáveis nas atividades agropecuárias. Nossa Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) prevê a atuação conjunta de empresas, governos e sociedade na definição de iniciativas voltadas à redução de riscos e à exploração de oportunidades relacionadas a questões socioambientais «, explica Carlos Netto, diretor de estratégia e organização do Banco do Brasil.
O BID busca apoiar o setor privado dos países da América Latina e do Caribe, financiando empreendimentos e projetos sustentáveis para maximizar o desenvolvimento social e ambiental dessas regiões. «Finanças verdes representam uma oportunidade de negócios com múltiplos benefícios, desde a geração de renda até o uso mais eficiente dos recursos naturais.
Nesse sentido, os bancos têm um papel fundamental na propagação dessa agenda, pois suas ações ajudam a criar o ambiente que favorece os investimentos necessários de longo prazo. Acreditamos que esta parceria com o Banco do Brasil corresponde a uma parte importante das necessidades de investimento verde no Brasil”, diz María Netto, especialista no mercado financeiro do BID.
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