Dos 4.920,7 MW de energia fotovoltaica contratados pelo governo brasileiro por meio de cinco leilões de energia entre 2014 e o ano passado, aproximadamente 2.193 MW estão conectados à rede, de acordo com o relatório Strategic Study – Utility Scale Brazilian PV market 2019, publicado pela consultora brasileira Greener.
O estudo também relata que, de um total de 4,92 GW, o governo descontratou aproximadamente 290,5 MW através de um leilão dedicado realizado em agosto de 2017, que cerca de 109,1 MW quase certamente não estarão conectados, e que outros 36,1 MW têm uma baixa probabilidade de ver a luz do dia. Greener também disse que outros 1.361,3 MW de projetos solares de grande escala que ainda não possuem contratos ou fornecedores de EPC têm uma probabilidade «média» de conclusão, e que os restantes 3,23 GW são representados por projetos já concluídos ou com uma alta probabilidade de conclusão.
O leilão de maior sucesso foi o primeiro, realizado em 2015, que atualmente tem 100% da capacidade contratada em operação, em testes ou em construção, enquanto o segundo leilão realizado em 2015 possui atualmente um percentual de 97%.
O relatório também prevê que outros 866 MW de energia fotovoltaica em construção têm uma boa chance de iniciar as operações neste ano, e que um adicional de 163,8 MW tem uma probabilidade média de conclusão.
Módulos importados dominam projetos de grande escala
Dos 90 projetos solares contratados nos cinco leilões, 56 estão sendo financiados pelos bancos de desenvolvimento brasileiros BNB e BNDES, que só apoiam projetos que são desenvolvidos com componentes fabricados localmente. Sete outros projetos estão sendo apoiados por fundos internacionais privados, enquanto outros 27 projetos estão sendo realizados com recursos próprios das empresas desenvolvedoras.
No entanto, dos 3.235,6 MW de capacidade em operação, em testes ou em construção, apenas 725,8 MW foram construídos com módulos produzidos no Brasil. Uns 2.475,7 MW dependem de módulos importados, com outros 34,2 MW desenvolvidos com painéis de uma fonte não especificada. «Como os custos são entre 35% e 50% maiores do que com os módulos importados, os projetos fotovoltaicos que utilizam módulos locais exigem as condições favoráveis de financiamento oferecidas pelos bancos de desenvolvimento», afirmam os autores do relatório.
A maior fornecedora de módulos para projetos solares de larga escala no Brasil é a China Jinko, com aproximadamente 1,12 GW de embarques, seguida pela Canadian Solar e BYD, que possuem ambas fábricas de módulos no país, e que forneceram, respectivamente, 621 MW e 606,6 MW. A maior fornecedora de inversores foi a americana General Electric, com 1.060,3 MW de embarques, seguida pelos fabricantes italianos Fimer e Elettronica Santerno, que enviaram respectivamente 407,4 MW e 240 MW.
Quanto aos rastreadores solares, o maior fornecedor foi a Soltec, com sede na Espanha, com cerca de 1,3 GW, seguida pela norte-americana Nextracker com 614 MW e a italiana Convert com 597,6 MW.
Os autores do relatório também indicam que o capex para projetos solares de larga escala no Brasil pode cair ainda mais, de BRL3,16 / W (US $ 0,85 / W) em 2018 para BRL2,89 este ano, BRL2,60. em 2020 e R $ 2,39 em 2021.
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