O Campus da USP conta uma usina de Energia Solar

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O coordenador do projeto que implementou a usina solar fotovoltaica é o professor Roberto Zilles do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, no estado de São Paulo.

A usina foi implementada em um contexto de pesquisa e desenvolvimento com recursos das empresas elétricas e foi condecorada com o “1º Prêmio Inovação e Tecnologia Brasil Solar”, promovido pelo EnerSolar+Brasil – Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar no ano de 2015.

Composta de quatro subsistemas que convertem a luz do sol em energia elétrica, a Usina Solar Fotovoltaica do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP faz parte da paisagem da Cidade Universitária desde 2014. Estes subsistemas que são três sistemas instalados no prédio do IEE e um no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), no prédio da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, que se integram ao sistema de eletricidade do campus.

No caso da Cidade Universitária os 540 kW de potência não chegam a ser exportados, ou seja, não há um excesso, produzindo 1% da demanda de energia do Campus em base anual.

Quando se produz em excesso esta energia, esta é exportada à distribuidora no qual é monitorado por um monitor que contabiliza a quantidade de energia exportada e a noite ao não ser gerada energia, essa energia fica contabilizada como crédito.

O custo para a instalação das usinas, de acordo com o coordenador, foi de aproximadamente R$ 7.000,00 por kW. O coordenador afirma que há planos de contribuir com pelos menos 3% da demanda de eletricidade do Campus da USP, no Butantã, até ano 2020 com a implantação e operação de sistemas fotovoltaicos de micro e mini-geração.

Esta medida da instalação da usina fotovoltaica na USP representa uma economia de R$ 500 mil por ano e já resultou em teses e dissertações desde sua inauguração.

“Estão sendo realizadas pesquisas em durabilidade dos materiais, de gradação, utilização como corretor de potência e várias outras estratégias e, atualmente, estamos focando em projetos de acumulação para poder viabilizar uma penetração mais expressiva na matriz nos próximos 15 ou 20 anos”, afirma Roberto Zilles.

A USP de São Carlos conta com cursos para instalar e projetar sistemas de energia solar.