A EnergyTrend de Taiwan, uma divisão da TrendForce, diz que a nova política da China para o setor solar, introduzida em maio, teve um efeito limitado no crescimento da demanda solar global no ano passado, já que esse impacto está sendo contido pela crescente demanda em mercados fora da China.
A EnergyTrend informou que a demanda global por energia solar aumentou 4,9% em relação ao ano anterior, para 103 GW em 2018. Em sua previsão anterior, publicada em setembro, a empresa indicou uma nova capacidade fotovoltaica global de 100 GW no ano passado.
Para este ano, a EnergyTrend espera que o mercado global cresça 7,7%, o que corresponde a 111,3 GW, com a UE como um dos mercados com maior crescimento para 2019, com um aumento anual esperado de mais de 50%. «O mercado da UE passou por uma recuperação desde 2018 com a implementação do Acordo de Paris e a queda nos preços dos módulos», disse a empresa.
A China e os Estados Unidos continuarão sendo o primeiro e o segundo maiores mercados este ano, seguidos pela Índia e pelo Japão.
«Depois de 2019, a Índia é mais propensa a ter um crescimento maior da demanda, graças ao seu ambiente favorável e às políticas encorajadoras criadas pelo governo local», acrescentou EnergyTrend. No entanto, essa previsão pode ser afetada se houver uma surpresa nas eleições gerais deste ano na Índia.
Espera-se também um crescimento significativo para o Oriente Médio em 2018 e 2019, para o qual a EnergyTrend indica um aumento interanual de cerca de 100% e 50%, respectivamente.
Concentração na indústria
Os analistas da EnergyTrend também acreditam que os cinco maiores fabricantes de primeiro nível, todos implantando nova capacidade no segundo trimestre, podem responder por cerca de 70% da demanda global por módulos neste ano. «Seus custos de caixa também serão mais competitivos», acrescentou o relatório da EnergyTrend. «A maioria dos seus planos de expansão de capacidade ainda pode ser implementados”.
O último anúncio da política de Pequim para incentivar a implantação de projetos fotovoltaicos subsidiados na China só ajudará a melhorar as coisas.
De acordo com a análise, além disso, os wafers monocristalinos irão dominar este ano, representando 60% da demanda global, e a LONGi e a Zhonghuan Semiconductor serão as maiores fornecedoras.
Apesar dos desafios recentes, a indústria solar deverá se tornar mais saudável e mais estável a longo prazo, concluiu a EnergyTrend.
No mês passado, a IHS Markit disse que novas adições de capacidade cresceriam 18% em 2018, para chegar a 123 GW, uma perspectiva mais positiva do que as recentes estimativas do PV InfoLink de 112 GW. Isso ocorreu depois que a IHS Markit reduziu suas perspectivas para 2018 em junho, de 113 GW para 105 GW, como resultado da nova política chinesa de subsídios à energia solar.
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