Cientistas suecos desenvolvem um novo método para reduzir defeitos em células solares orgânicas

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Um grupo de pesquisa da Universidade Sueca de Linköping desenvolveu um novo processo que, afirmam, reduz os defeitos nas células solares orgânicas.

O novo processo é baseado no uso de apenas dois filmes plásticos, um com os anodos e outro com os catodos, que são cobertos com um material polimérico ativo, como cola, antes que as duas unidades sejam laminadas juntas.

«Como apenas duas camadas serão impressas, o número de defeitos é menor e a probabilidade de que dois defeitos sejam exatamente opostos um ao outro durante a laminação é insignificante», disseram os cientistas.

Os pesquisadores descobriram que os problemas nas células solares orgânicas são geralmente criados pela umidade, já que pequenas armadilhas de elétrons são formadas no material que captura os elétrons antes que eles atinjam o eletrodo. «Nós mostramos que este método de laminação funciona com muitas combinações diferentes de polímeros, e que a eficiência energética é tão alta quanto a obtida pela manufatura convencional», disse o coordenador de pesquisa Olle Inganäs.

As primeiras células-protótipo foram desenvolvidas pela empresa spin-off da universidade, Epishin. As futuras células serão projetadas para o mercado de células internas, disse a Universidade Linköping.