O recente leilão anunciado pela Companhia de Energia de Minas Gerais S.A. (CEMIG) abriu novas perspectivas para a energia fotovoltaica em grande escala no Brasil: a contratação de projetos através do mercado livre de energia.
Os grandes projetos fotovoltaicos, vinham sendo contratados fundamentalmente através dos leilões centralizados da ANEEL, atendendo o mercado regulado de energia que continuará sendo fundamental para o desenvolvimento da cadeia fotovoltaica brasileira.
A energia solar entrou no radar dos consumidores livres a medida que a setor fotovoltaico vem amadurecendo e ganhando eficiência, criando condições para preços bastante competitivos conforme verificados nos últimos leilões da fonte.
Segundo Marcio Takata, da consultoria Greener, o mercado livre poderá ser importante canal para a viabilização de parques solares, porém este modelo de contração apresenta uma dinâmica especifica, demandando uma modelagem e uma estruturação financeira compatível com o perfil dos contratos.
Outra importante tendência que se verifica é a aceleração dos empreendimentos de Geração Distribuída de grande porte entre 1MW a 5MW. Segundo Takata, Estes novos modelos de negócios baseado em GD vêm atraindo importantes investidores que buscam empreendimentos com Capex superiores a R$4 milhões.
“Estamos reunindo nos dias 24 e 25 de Maio em Belo Horizonte no Workshop Usinas Fotovoltaicas, alguns dos principais empreendedores, investidores e financiadores de grandes empreendimentos GC e GD com o objetivo de apresentar e debater estratégias para otimizar técnica e financeiramente os novos empreendimentos no país. Precisamos acelerar a curva de aprendizado do setor,” acrescentou Takata.
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