O Aquário do Rio de Janeiro, além de ser o maior Aquário Marinho da América do Sul, é o maior projeto fotovoltaico do estado do Rio de Janeiro.
O projeto levou 3 meses (de março a maio de 2017) para ficar pronto e conta com o maior telhado instalado em áreas urbanas do país com 6.000 m² (equivalente a um campo de futebol) e instalados 640kWp (KWp = quilowatts pico = potência nominal dos painéis).
A área total de distribuição do Aquário é de 26 mil metros quadrados de área construída e cinco andares, abrigando mais de 4,8 mil animais de 350 espécies diferentes e possui um consumo de água salgada de 4,5 milhões de litros gerando uma conta de luz ao redor de 300 mil reais.
Mesmo com uma conta de luz tão alta, o objetivo da instalação das placas fotovoltaicas, ressalta Marcelo Szpilman, diretor presidente do AquaRio, vai muito mais além que de uma redução dos custos:
– A energia solar fotovoltaica já é mais competitiva do que a energia elétrica proveniente da rede convencional. Nosso sistema solar não somente reduz os custos, como também contribui para a preservação do planeta. Estamos sempre focados nas melhores soluções de sustentabilidade e proteção ao meio ambiente.
Tanto é assim, que com a iniciativa do Aquário deixarão de ser emitidos ao meio ambiente 320 toneladas de CO2 em um ano.
A eletricidade produzida equivale ao consumo mensal de 500 residências brasileiras e isso seria como o 20% a 30% de toda energia consumida por mês pelo AquaRio.
Para isso, tiveram que ser instalados 2 mil painéis fotovoltaicos gerando cerca de 77 mil kWh de energia limpa por mês.
O projeto foi viabilizado através da parceria entre o AquaRio e a Faro Energy, pois na modalidade de minigeração, firmou-se um contrato de locação a longo prazo.
A Faro Energy (empresa de investimento em projetos de geração de energia solar distribuída, com atuação em vários países da América Latina) será a responsável da operação e manutenção dos painéis durante os 25 anos de sua vida útil.
Desta forma, o AquaRio abriu as portas não somente para economia e sustentabilidade do meio ambiente, mas também, para um novo enfoque e prática de educação social levando as pessoas a conhecerem como funciona o sistema de energia solar na prática.
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