Todos os sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil sob o esquema para a geração distribuída, que inclui todas as instalações que não excedam 5 MW em tamanho, atingiram 501,9 MW no final de dezembro de 2018, de acordo com novas estatísticas publicadas pela associação brasileira de energia solar ABSolar.
A maior parte dessa capacidade instalada, em torno de 371,9 MW, conectado-se à rede brasileira apenas em 2018, revelou a associação. Isso se compara a 121,5 MW em 2017, 48,6 MW em 2016 e apenas 9,7 MW em 2015.
Um total de 49.177 sistemas fotovoltaicos operavam no Brasil no final do ano passado. Cerca de 75% deles são representados por instalações residenciais, enquanto geradores comerciais e industriais de energia passaram a representar 16,8% e 2,7%, respectivamente, enquanto o percentual restante inclui projetos de comunidades rurais e entidades públicas.
Em termos de capacidade, a fotovoltaica comercial teve a maior participação, com um percentual de 43,2%, seguida pelos segmentos residencial e industrial, com 35,7% e 10,3% respectivamente.
Atualmente, o estado de Minas Gerais é o único que ultrapassa 100 MW e lidera o ranking nacional com 21,80% da capacidade instalada, seguido pelo Rio Grande do Sul (15,7%), São Paulo (12,2%), Paraná (6,1%) e Santa Catarina (5,4%).
O Presidente da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, salientou que o forte crescimento dos últimos dois anos foi devido aos preços mais baixos de módulos fotovoltaicos, a preços mais elevados da energia em várias regiões brasileiras e aumento da consciência ambiental entre consumidores.
«Pesquisas realizadas pelo Ibope Inteligência em 2018 e 2017, e pelo Datafolha em 2016 e DataSenado em 2015, mostra que a fonte de energia solar fotovoltaica tem amplo apoio de mais de 85% da população brasileira», disse o CEO ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
Em um relatório recente, o consultor brasileiro Greener descreveu o grande potencial da Geração distribuída no Brasil, sublinhando que os preços continuaram a cair consideravelmente nos últimos meses.
A legislação para a geração distribuída foi promulgada pelo governo brasileiro em 2010, mas apenas em 2016 o Ministério de Minas e Energia apresentou um pacote de medidas para desbloquear o seu potencial em todo o país.
As medidas incluem, juntamente com a melhoria das condições financeiras dos empréstimos para projetos, um aumento no limite de tamanho para projetos até 5 MW. Além disso, o governo está apoiando a geração distribuída através do Convênio 16/2015 do ICMS), que isenta os proprietários de geradores de energia solar de até 1 MW do pagamento do ICMS.
A Aneel prevê que um total de 886.723 sistemas fotovoltaicos será instalado até 2024.
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