A Eternit informa que seu processo de fabricação de telhas solares obteve patente verde

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A Eternit S.A., empresa que está em recuperação judicial após ter passado por uma crise devido ao uso de amianto em suas coberturas de fibrocimento, foi reconvertida por volta de setembro de 2019.

Nessas datas, apresentou na Feira Intersolar da América do Sul, a maior da região, realizada em São Paulo, uma telha fotovoltaica produzida com tecnologia desenvolvida no país e aprovada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Em meados do segundo semestre do ano passado, a Eternit começou a vender suas telhas fotovoltaicas BIG-F10, que contam com um módulo composto por 14 células solares monocristalinas de 78 x 2 mm, medindo 365 x 475 mm e pesando 5,7 kg. Basicamente, é um produto que possui potência de 9,1 W e capacidade média mensal de geração de 1,15 kWh.

A Eternit especificou que são necessárias 7,5 telhas para cobrir uma área de um metro quadrado, e que uma casa com consumo mensal de energia elétrica de 100 kWh precisaria de 84 telhas totalizando 0,77 kW e cobrindo uma área de cerca de 12 m².

Com perfil de consumo de 80 a 150 kWh, o sistema fotovoltaico deverá ter 336 telhas que somam 3,08 kW e abrangem uma área de cerca de 45 metros quadrados.

No final do ano passado, a telha fotovoltaica de fibrocimento F-140 da empresa foi homologada pelo Inmetro. Com a aprovação atual, a Eternit conclui a etapa final do processo de registro do produto, que é comercializado com a marca Tégula Solar.