A ANEEL estabeleceu um preço máximo de R$209,0 / MWh para energia fotovoltaica no leilão A-6 previsto para 18 de outubro.
A menor preço máximo de R$189 / MWh foi atribuído à tecnologia eólica, enquanto o mais alto, R$ 292 / MWh, foi estabelecido para projetos termoelétricos. O preço máximo da energia hidrelétrica foi ligeiramente inferior ao da energia térmica, em cerca de R$ 285 / MWh.
No leilão A-4, realizado no final de junho, o preço máximo da fonte solar foi de R$ 276 / MWh. Este leilão concluiu com 211 MW de energia solar contratada e uma oferta mais baixa de R$ 67.48/MWh, que era na época, teoricamente, a menor oferta de preço da eletricidade já registrada para projetos de energia solar em larga escala em um leilão de energia. No entanto, esse recorde mundial foi questionado por vários analistas, que enfatizaram que essa oferta é apenas relativa à metade da energia gerada no projeto selecionado, uma vez que a maior parte da energia gerada será vendida sob um PPA privado para um cliente não especificado e provavelmente a um preço mais alto.
Para o próximo leilão A-6, a ANEEL reiterou que apenas os projetos hidrelétricos receberão um PPA de 30 anos, enquanto a energia solar e outras energias renováveis terão direito a contratos de 20 anos.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) pré-selecionou 825 projetos solares com uma capacidade total de geração de 29,78 GW para o leilão.
Esta será a primeira vez que a fotovoltaica terá direito a participar do leilão A-6, depois de ter sido excluída no ano passado.
Os leilões A-4 e A-6 deste ano fazem parte do plano do leilão de energia de três anos apresentado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em março. Este plano inclui seis leilões de “nova energia”, para os quais o ministério agendou dois leilões por ano. Após junho, os leilões A-4 serão realizados em 23 de abril de 2020 e 29 de abril de 2021. As datas do leilão A-6 após outubro serão 24 de setembro de 2020 e 30 setembro de 2021.
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