30 MW de energia fotovoltaica flutuante para uma barragem no Goiás

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A empresa Tractebel, uma unidade do gigante frances de energia Engie, está planejando três usinas fotovoltaicas flutuantes com um total de 30 MW de potencia na barragem da Batalha de 52,2 MW, de propriedade da empresa estatal brasileira Eletrobras Furnas.

As usinas fotovoltaicas da Batalha I, II e III utilizarão um total de 90.900 painéis solares, disse a Tractebel.

“O equilíbrio dos módulos fotovoltaicos necessários para atingir o objetivo será desenvolvido em campo, aproveitando o que havia sido o canteiro de obras da usina hydroeléctrica Batalha “, acrescentou o prestador de serviços de engenharia.

“Módulos flutuantes em reservas de água não utilizadas são uma maneirainteligente de reduzir as emissões de carbono”, disse Fabiane Ferrao, gerente da unidade de energia renovável da Tractebel.

A usina hidrelétrica da Batalha está localizada no rio São Marcos, no estado de Goiás, no centro do Brasil.

Atualmente, no Brasil, existe uma usina solar flutuante de 1 MW em operação na barragem de Sobradinho, uma usina hidrelétrica de 175 MW no rio São Francisco, em Sobradinho, no estado da Bahia. O projeto, que será ampliado para 5 MW, foi lançado pela empresa em 2016. A Chesf também instalou um gerador fotovoltaico piloto flutuante na barragem de Balbina, uma instalação hidrelétrica no rio Uatuma, na floresta amazônica.

A energia fotovoltaica flutuante tem uma vantagem particular no Brasil, uma vez que módulos flutuantes e estruturas de montagem podem ajudar a reduzir a evaporação das reservas de água e, ao mesmo tempo, fortalecer o fornecimento de eletricidade em tempos de seca.