Entre os consumidores que participaram no estudo, o tipo predominante tem instalado um sistema de geração de energia solar fotovoltaica (98,88%), seguido de biomassa (0,56%), hidráulico (0,40%), e do vento (0,16 %). Quanto a ubicação dos sistemas, a maioria das instalações dos entrevistados estão nas residências (79,79%), seguidas pelo comércio (10,75%), plantações ou segundas residências (4,49%) e a indústria (o 2,41%).
A principal motivação dos consumidores para instalar seu próprio sistema de geração é a possibilidade de retorno financeiro (3,58), seguido pela preocupação com o meio ambiente (3,20) e a satisfação de geração de energia (3,08) . Os clientes também indicam como motivo a possível reavaliação da propriedade (2,58) e o fato de que seu investimento é um estímulo para a criação de empregos (2,55).
A pesquisa foi apresentada na Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição ANEEL por Carlos Alberto Calixto Mattar, durante o Seminário Internacional sobre Micro e Minigeração distribuída realizado em Brasília nos dias 20 e 21 de Junho. Entre os consumidores que participaram no estudo, a maioria está concentrada nos estados de São Paulo (23,40%), Minas Gerais (15,10%) e Santa Catarina (13,82%).
Chama a atenção para a boa nota alcançada pelos instaladores, que ficaram com 4,55, em média, na avaliação, uma taxa mais elevada até 4,38 foi alcançada na questão do grau de satisfação com a própria geração distribuída.
Em relação aos entraves à expansão da geração própria no país, os consumidores apresentaram como motivo a falta de incentivos fiscais (3,39), ausência de opções de financiamento (3,19) e questões relacionadas à regulação (3,10). Os procedimentos de conexão (termos e documentos) obtiveram 2,85 e os modelos de leitura e faturamento adotados pelo distribuidor um índice ponderado de 2,47.
A pesquisa também mostrou que a maioria dos consumidores (75,96%) fez o investimento com recursos próprios e não teve financiamento para instalar seu sistema. Os restantes 24% obtiveram financiamento dos bancos em primeiro lugar.
Entre os entrevistados, a maioria (41,65%) esperou pelo tempo de conexão entre 30 e 60 dias. Quanto ao impacto da geração na sua conta de eletricidade, metade reduziu em mais de 75%.
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