Chile, Costa Rica, México e Brasil se destacam no Índice Mundial de Inovação 2018

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Esta 11ª edição do relatório analisa o panorama da inovação energética na próxima década e identifica possíveis avanços em áreas como produção, armazenamento, distribuição e consumo de energia.

O Global Innovation Index (GII) classifica 126 economias com base em 80 indicadores, desde as taxas de apresentação de pedidos de direitos de propriedade intelectual até a criação de aplicativos para celulares, gastos com educação e publicações científicas e técnicas.

Esta 11ª edição analisa o panorama da inovação energética na próxima década e identifica possíveis avanços em áreas como produção, armazenamento, distribuição e consumo de energia. Ele também examina a maneira pela qual os avanços na inovação ocorrem no nível de base e descreve a ascensão de sistemas de energia renovável de pequena escala.

Nenhum país da América Latina está no top 20, mas o papel do Chile se destaca em 47º lugar, seguido pela Costa Rica em 54º e México em 56º lugar na seção América Latina e Caribe.

O Chile ocupa o 47º lugar no ranking deste ano, o maior da região, e se destaca na qualidade da regulamentação, registro no ensino superior, acesso ao crédito, empresas que oferecem treinamento formal, criação de novas empresas e fluxos de entrada e saída de investimento direto estrangeiro.

A Costa Rica ocupa o segundo lugar na região. O país se destaca nas categorias de gastos com educação, acesso a crédito, produção por trabalhador, pagamentos por propriedade intelectual, exportação de serviços de TIC e impressão e outras atividades de edição como porcentagem de toda a produção.

O México, que ocupa o terceiro lugar na região, está entre os dez principais países em termos de facilidade de obtenção de créditos, manufatura técnica, importação líquida e exportação de tecnologia e exportação de produtos criativos.

O Brasil, a maior economia da região, ocupa o 64º lugar no Índice Mundial de Inovação este ano, o que significa que subiu cinco posições. As categorias em que se destacam comparativamente são: gastos com P & D, importação e exportação líquida de alta tecnologia, qualidade de publicações científicas e universidades, em particular, a Universidade de São Paulo, a Universidade de Campinas e a Universidade Federal de Rio de Janeiro.

Em relação à classificação, global, a China posicionou-se entre as 20 economias mais inovadoras do mundo, enquanto a Suíça manteve sua posição no topo do ranking. O grupo dos 10 principais países é completado pela Holanda, Suécia, Reino Unido, Singapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda.

O Índice Mundial de Inovação é publicado conjuntamente pela OMPI, Cornell University, INSEAD e os parceiros especializados do Índice Mundial de Inovação 2018, a Confederação da Indústria Indiana, a Estratégia PwC e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) do Brasil e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).