Brasil entra no clube dos grandes mercados fotovoltaicos do mundo

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O mercado global de energia solar podería atingir 100 GW este ano, de acordo com um relatorio da alemã Bernreuter Research. Esse crescimento recorde pode até chegar a figuras triplas que passam por dados de fornecimento  polissilícico, o que é suficiente para empurrar a produção global de células de silício cristalino para 100 GW, acrescenta o relatório.

O mercado de energia solar da China está no bom caminho para chegar a 52 GW das novas instalações deste ano, com os EUA voltados em segundo lugar com 12,5 GW de novas instalações, seguido por Índia (9 GW), Japão (apenas 5.8 GW), Alemanha ( 2,2 GW) e Brasil (1,3 GW). A Austrália, o Chile, a Turquia e a Coréia do Sul serão todos mercados da GW neste ano, disse Bernreuter Research.


Dado o atraso no tempo de embarque e os estoques na cadeia de suprimentos, tanto quanto 100 GW de células solares cristalinas e 5 GW adicionais de módulos de filme fino serão produzidos no ano. Isso se traduz em entre 95 GW e 97 GW de instalações. Este valor representa um crescimento de 30% em  relacao aos 74 GW de 2016.


“Vários gigawatts de embarques de módulos solares nos EUA serão armazenados para instalação, no ano de 2018, para evitar tarifas iminentes sobre importações de células e módulos no caso da criação de comércio pela Suniva e SolarWorld Americas”, explica Johannes Bernreuter, chefe da Bernreuter Research.


O sucesso solar da Índia pode enfrentar uma deflação nos próximos meses, acrescenta Bernreuter Research, fazendo eco de Bridge para a recente análise do mercado deste país. A demanda chinesa desenfreada levou a um dos aumentos mais significativos dos preços dos módulos na Índia, aliado às tarifas baixas que provocaram uma série de cancelamentos de módulos da China. Isso já está atrasado no momento da instalação, o que significa que a Índia pode ficar aquém de atingir números de dois GW para 2017.