Os dirigentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) se encontraram no 17 de outubro com o Ministro da Energia e Minas do Brasil, Fernando Coelho, para apresentar uma série de propostas para o desenvolvimento do setor fotovoltaico do país.
As propostas da associação incluem um objetivo de contratação anual para a energia fotovoltaica de 2 GW em larga escala através de leilões governamentais e uma meta nacional de 1 milhão de telhados solares em edifícios residenciais, comerciais e industriais, bem como em edifícios públicos ou em áreas rurais.
Além disso, a ABSOLAR exigiu ao governo que crie as condições para linhas de crédito competitivas para pessoas físicas que desejam aproveitar a geração distribuída e uma nova política industrial para reduzir ainda mais os preços dos sistemas fotovoltaicos.
” A fonte solar fotovoltaica atravessa forte expansão no mundo, porém enfrentou obstáculos no Brasil nos últimos dez anos, que prejudicaram seu crescimento, deixando o país com 15 anos de atraso no desenvolvimento do setor. Para recuperar o tempo perdido e acelerar o desenvolvimento desta fonte renovável, limpa, sustentável e de baixo impacto ambiental em nosso país, a ABSOLAR traz ao Governo Federal uma proposta estruturada de programa nacional para o setor”, disse o presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
No início de agosto, quando o governo brasileiro anunciou que havia excluído a solar de um dos dois leilões de energia a serem realizados em dezembro, a ABSOLAR emitiu um comunicado criticando essa decisão. Em uma entrevista, à pv magazine realizada no início de outubro, Sauaia reiterou as críticas ao governo, afirmando que não havia justificativa razoável para a exclusão discriminatória da energia solar fotovoltaica do leilão A-6. ” Os argumentos dados pelo governo”, disse Sauaia, ” de que a implementação da tecnologia é rápida e de que seria difícil estimar corretamente os preços da energia em um horizonte mais longo, não possuem fundamento técnico ou econômico. A fonte solar fotovoltaica não somente tem a mesma velocidade de implementação que a fonte eólica, que foi incluída no leilão A-6, como também é frequentemente contratada para entrega em 5 anos, modelo aplicado em diversos países. Mesmo no Brasil, a fonte solar fotovoltaica já havia participado no passado de dois leilões A-5, ou seja, não há respaldo histórico para esta medida. Consideramos que a decisão foi um erro grave, que deve ser evitado no futuro.”
Além disso, na mesma entrevista, Sauaia disse que o objetivo de 2 GW representa um volume capaz de promover o desenvolvimento adequado dos diferentes elos da cadeia produtiva da fonte.
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